segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Que chateação!

 Livros amontoados sobre a mesa, mofados e cobertos de poeira. Poucas páginas e muita serventia. Diferentes tipos de emoções a cada linha. Grande mesmo era o fastio e não o livro que tinha acabado de pegar. Era pequeno, continha 96 páginas mas a última fora mudada.
 A paciência era escassa para histórias terminassem com a mesma ladainha, iludindo os que lessem. Recusava ficar à toa em frente a televisão vendo filmes românticos - que usam a mesma base -, comendo algo doce, chorando, relembrando o passado que gostaria de esquecer. Quando refeito o final, as personagens estariam separados... ou mortos?!
 Antes uma menina que amadurecerá por ter um sido abandonada, do que alguém que viverá uma mentira e irá se magoar novamente. Um ciclo vicioso. Cavalos, bruxas ou princesas fazem parte da imaginação fértil de crianças, não de meninas com 15 anos.
Amor já não possui mesmo significado. Imagine amar…

Por Isabela Marquardt.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012